One Piece Pirate Warriors 3 | Análise da versão PC

Com quase 20 anos de existência em publicações semanais, One Piece é atualmente uma obra imensa. São mais de 800 capítulos de uma saga que mal passou da metade. E a proposta do modo principal de Pirate Warriors 3 é exatamente explorar todos os passos das aventuras de Luffy rumo ao maior tesouro de todos.

Claro, não é nenhuma novidade um jogo que se propõe a mostrar um modo história. Na verdade é uma aposta até arriscada, considerando a quantidade de tramas e personagens a serem explorados, o que pode afastar jogadores casuais e que não estejam familiarizados com o enredo.

Portanto, One Piece Pirate Warriors 3 demonstra ter sido concebido com foco no fã assíduo da obra de Eiichiro Oda. São incontáveis horas de evolução, desde o início de tudo, no calmo East Blue, até os Piratas do Chapéu de Palha se transformarem em Supernovas, com recompensas milionárias.

O jogo também passa por toda a luta de Luffy na prisão de Impel Down e na Guerra dos Melhores para tentar resgatar seu irmão, Ace. E o Novo Mundo também está presente, chegando a mostrar até os recentes acontecimentos de Dressrosa.

Mostrando as origens… de novo?

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Há mais riscos ao insistir em um longo modo história como principal atrativo a essa altura do campeonato. Com tantas outras versões, ele acaba soando repetitivo.

E por mais que seja divertido revisitar e interagir em acontecimentos marcantes, a previsibilidade também é um ponto negativo em adaptações fieis de histórias. Se você é um fã assíduo da série, você sabe o que acontecerá a seguir.

Considerando a complexidade do universo de One Piece, há espaço de sobra para se desenvolver tramas inéditas, como a vista em One Piece: Unlimited World Red.

Veja mais:

Vídeo de ‘One Piece: Pirate Warriors 3’ recria a história do mangá

História e inimigos sem fim

Pirate Warriors 3 segue a boa fórmula de sentar o dedo nos botões para abater uma quantidade quase sem fim de inimigos que surgem de todos os lados. O desafio fica por conta dos diversos chefes em cada cenário, além das missões extras que prolongam o replay, como pegar itens ou manter seus companheiros a salvo.

Como há uma quantidade absurda de história a ser contada, muita infomação foi condensada para manter a jogabilidade e o foco em lutas. Aliás, a história segue mesmo durante a ação, com os personagens repetindo diversas frases marcantes de cada momento. O áudio é em japonês, devidamente legendado.

As lutas contam também com um sistema de ataque especial. Ao preencher uma barra chamada Kizuna, é possível lançar combos com seus parceiros.

Jogabilidade

Se você pretende pegar a versão para PC, não espere jogar Pirate Warriors com o teclado e mouse. Afinal, estamos falando de um jogo de luta e exploração.

Tendo um controle minimamente decente (foi usado um DualShock 3 nesta análise), não encontrará desafios com os principais comandos e combos. Ficou faltando a opção de multiplayer online.

Gráficos

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Além disso, para um jogo relativamente recente (lançado em março de 2015), os gráficos estão bem satisfatórios, fluídos e fieis ao anime.

Na versão para PC espere um visual semelhante à versão de PS3, capaz de rodar com uma boa taxa de frames em máquinas intermediárias (foi usado um notebook i5 onboard com 8GB de RAM nesta análise).

Conclusões Finais

Positivo: Dezenas de personagens jogáveis. Combos especiais. Dublagem japonesa.

Negativo: Foco muito grande no modo história. Sem multiplayer online na versão PC.

Vale a pena? É certeza de centenas de horas de jogatina por um preço acessível. Pegue sua cópia com desconto na Nuuvem.

Nota: 7,5

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Fausto Gabiou
Fausto Gabiou
Escrevi no Geekdama sobre The Walking Dead e outras coisas por mais de dez anos. Atualmente minhas publicações são feitas em meu perfil oficial, Fábio Augusto. "We are surrounded by the dead. We're among them and when we finally give up, we become them! Don't you get it? WE ARE THE WALKING DEAD!"

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