Alianças complicadas: Como lidar com problemas internos e zumbis ao mesmo tempo?

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The-walking-dead-204e10-promo-07The-walking-dead-204e10-promo-07Inmates começou seguindo um ritmo bem diferente do anterior, “After”. O episódio foi focado na sofrida separação do grupo pós-prisão, mostrando como as coisas não andam fáceis para ninguém. Eu me arriscaria a dizer que foi o episódio mais correto em relação ao ritmo dos acontecimentos. As coisas fluíram tão bem, que eu simplesmente não vi o tempo passar. Os atores em sua maioria estão bem encaixados em seus personagens, e os laços do público com eles estão cada vez mais apertados. Quando se desfizerem vai ter muita gente chorando por aí.

A leitura do diário da Beth serviu muito bem para enfatizar as linhas do tempo diferentes. A insegurança e incerteza sobre o futuro, contrastaram com as palavras de esperança descritas naquelas páginas, que foram usadas para acender uma fogueira no fim das contas. Faz sentido! Foi um grande momento, mas a aliança entre os personagens mais contrapostos de “todos os tempos” teria sido mais interessante se a atuação de Emily Kinney não tivesse sido tão forçada e sofrível.

Felizmente, logo em seguida passamos para o pequeno e terrível grupo do Tyreese. Gostei de ver a Judith viva, mas me preocupam os valores de um ser humano nascido no apocalipse zumbi. Estar vivo em um planeta cheio de mortos não uma coisa natural e nem fácil As referencias jamais serão “normais”, já que o ambiente caótico acaba justificando grandes atos de frieza e maldade. Quando o Rick e o Carl descobrirem sobre ela, será emocionante e certamente ajudará a renovar as suas esperanças.

Anyway, a garotinha é um atraso. Ela chora, atraí zumbis, suja fraudas, precisa se alimentar constantemente e não pode se defender dos zumbis ou da Lizzie. Não foi uma surpresa descobrir quem era a psicopata que matava os animais na prisão, mas sufocar um bebê foi como assinar um contrato. O futuro não será melhor. Ninguém chega à esse ponto e simplesmente retorna. Acredito que a Carol se sinta responsável pelo monstro que criou e por esse motivo esteja encobrindo a menina. A volta da personagem foi tão simples e direta que eu levei um susto. Não esperava por ela tão cedo.

Agora temos o Tyreese, a menina psicopata que provavelmente matou a namorada dele, a mulher que encobriu o crime, um bebê e uma irmã medrosa e precipitada. Interessante, não?

O ritmo acelera ainda mais quando Maggie, Bob e Sasha encontram o ônibus. Mesmo sabendo que o Glenn não estaria lá, foi um momento angustiante e dramático, pois a cena leva o seu psicológico a acreditar nisso, assim como as interpretações. Mas na realidade, Glenn está no lugar aonde tudo deu errado. Desmaiado e sozinho na prisão. Desde o início, o coreano foi apresentado como um verdadeiro sobrevivente, e continua sendo assim. Após conseguir o traje de proteção e fitar a foto de sua amada na cabeceira, parte em busca dela e dos outros sobreviventes ao lado de Tara, que estava ali simplesmente esperando o tempo passar, sentindo culpa pela merda que “ajudou” a fazer.

No final, temos um momento de muita empolgação para os fãs das HQ’s, quando o sargento Abraham Ford aparece, acompanhado de Eugene e Rosita (Angela de Crepúsculo rs). A tensão provavelmente ficará centralizada na relação com os novos personagens. Os fatos serão idênticos aos dos quadrinhos ou teremos algumas surpresas?

 


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Lorraine Suhr
Lorraine Suhr
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