Entrevista com Jay Bonansinga, co-autor da trilogia sobre o Governador

É o seriado que chamou a atenção do mundo, mas as raízes de The Walking Dead sempre estarão nos livros. Foi para falar sobre sua contribuição na criação dos livros de The Walking Dead que Bonansinga esteve aqui no sábado.

O autor colaborou junto com o criador de The Walking Dead, Robert Kirkman, nos três mais recentes livros inspirados nos quadrinhos, A Ascensão do Governador, O Caminho para Woodbury e o recém lançado A Queda do Governador (tradução livre), que contam a história do pós-apocalíptico líder psicótico favorito, a fundação de Woodbury e como os cidadãos da cidade viram a chegada de Rick, Glenn e do resto de seu grupo.

“Robert Kirkman é um deus,” afirma Bonansinga diversas vezes, enfatizando que as ideias de Kirkman, os roteiros, o arco das personagens, as criações, os tons e sua mitologia são o que dão suporte a tudo que foi feito nos livros, bem como no seriado televisivo.

Para cada um dos livros, a dupla se uniu para chegarem a um resultado, depois Kirkman enviou a Bonansinga um resumo de oito páginas para que fosse feito a progressão da história. Foram oito páginas que renderam um livro de 300 páginas.

A maior parte da conversa foi para distinguir o brilhantismo de Kirkman, mas Bonansinga conhece bem o mundo de The Walking Dead e sabe tudo o que tem que saber sobre o grupo e suas particularidades. Ele tem que estar por dentro se for se envolver com a história.

Ele notou que os livros e o seriado possuem divergências significativas, e diz que “mesmo os leitores dos quadrinhos não têm ideia do que vai acontecer no seriado.” Mas eles coincidem em intervalos arbitrários, tendo como inspiração um ao outro e sempre aproveitando o que possa ser considerável e que valha a pena ser aproveitado.

Embora Bonansinga não leve nenhum crédito pela criação – ou avanço – no mundo dos livros de The Walking Dead, ele parece estar bastante apaixonado por ele.

“Eu daria à Michonne uma série só para ela”, comenta. “Eu assistiria à Michonne numa ilha deserta, num ônibus… em qualquer lugar.”

“Andrea está assustada”, diz Bonansinga. “Nos livros, ela é simplesmente uma ‘maquina de matar.’”

Enquanto a história do Governador vai chegando ao fim, alguém fez a pergunta pela qual todos esperam uma resposta: Será que Kirkman e Bonansinga encontrariam um jeito de continuar com a série dos livros?

Bonansinga assentiu vigorosamente antes de responder, “Por que eles não escreveriam mais livros?”

Fonte: Atlanta Maganize


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Anderson Moreira
Anderson Moreira
Tradutor e Professor - Inglês & Português -, amante de uma boa leitura e de questões de cunho social e filosóficos. Confira meus textos no site: http://andyprofessor.blogspot.com.br

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