As habilidades de Emily Kinney (Beth Greene) como cantora já foram usadas na série. Você tem algum talento especial que pode ser incorporado em seu personagem?
Não sei cantar com a Emily, mas muitas características minhas estão em Daryl. Eu ando de moto e sou bom em olhar torto para as pessoas.
Você tem pilotado sua moto dentro e fora do set já a alguns anos. Você encontrou alguma estrada boa no interior da Georgia para andar?
Eu vou ao sul daqui e eu nem marco o caminho que eu sigo. Dirijo por horas. Encontrei tantas trilhas e estradas novas. A moto que o Daryl pilota é a que eles pegaram para a 1ª temporada, estava em segundo plano. Eles acharam a moto e deixaram os adesivos e gostaram tanto que eles não querem mudar nada.
É difícil de imaginar outra pessoa interpretando o Daryl. De que maneira você fez o personagem seu?
Quando você interpreta, você tem a oportunidade de deixar essas dicas sutis em todo lugar. O jeito que você diz as coisas, por exemplo, às vezes essas coisas crescem. Eu tenho alguma dessas coisas acontecendo. A infância de Daryl, por exemplo. Na 2ª temporada quando a Carol me beija depois da Andrea ter atirado em mim, eu me encolhi. Aquilo não estava no roteiro e agora, nesse ano, tem uma história sobre como eu tive uma infância abusiva. Tendo que fazer 16 episódios com esses personagens, é claro que a gente vai achando mais coisas pra fazer. Carol e Daryl tem um laço forte e eu tenho coisas para ser explorada com o meu irmão, por exemplo.
Michael Rooker disse que ele fica bastante entusiasmado com as cenas de luta. Algum de vocês foi além da conta quando lutaram na arena?
Você sempre é um pouco atingido, uma cotovelada ou outra coisa. As cenas de luta podem ser bastante intensas. Nessa a gente poderia ter interpretado de duas maneiras: a gente poderia ter feito do jeito que a gente fez ou ter feito isso como dois animais selvagens. Minha escolha foi fazer como numa execução. Isso não foi nada sobre o Governador, foi sobre a dinâmica entre irmão mais novo e o irmão mais velho, estabelecendo quem é quem.
Daryl criou o apelido “Lil’ Asskicker” para o bebê. Foi você que apareceu com isso?
Não, foram os escritores que apareceram com isso. Eu fiquei chamando ela de “Lil’ Asskicker” por acidente, na verdade.
Com todas essas mortes no show, você está preocupado que o seu personagem seja o próximo?
Acho que todos nós temos esse medo. Ninguém está salvo nesse mundo, no nosso show assim como no nosso grupo. Todo mundo é um alvo ambulante. Eu não acho que alguém pensa estar garantido por uma certa quantidade de episódios. Eles acham que podem sair a qualquer momento e os produtores deixaram isso bem claro. Todos nós estamos com medo.
Tradução: Lu Formaggini
Fonte: Blog AMC
