Este conteúdo tem SPOILERS sobre o episódio “Still“ da Série The Walking Dead. Por isso, se você não quer ler, pare agora! Você foi avisado!
The Walking Dead tem “explodido corações” com seus episódios extremamente focados em drama e no íntimo de cada personagem. Em “Still”, episódio desta semana, pudemos ver o desenvolvimento de Daryl e Beth. Os atores foram muito elogiados pelo elenco da série, e muito criticados pelos fãs. Não poderia descrever as sensações que “Still” causou, mas poderia tentar.
Devo dizer que senti uma grande tensão no início do episódio, e um incômodo, por Daryl viver desta forma, e quão sofrido ele faz tudo ser. O episódio é frustrante, e certas vezes há uma grande insatisfação trazida pela Beth. Na forte e repugnante entrada, e é notável que eles estiveram vivendo numa situação deplorável, é possível ver claramente que estas condições são impostas por Daryl, afinal é como ele sabe sobreviver.
É cruel dizer, mas Daryl sempre viveu no fim dos tempos. Uma cobra para comer? Isso foi incrível! – Que nojo! – Ele tem um peso nas costas, real, além de outros que não conhecíamos, e Beth está apreendendo a sobreviver de forma tosca e nojenta. Aquela garota é mais forte que aparenta para suportar tudo isto e ainda ter esperanças. Só agora compreendi o que a união destes dois personagens veio destacar. Daryl vive num mundo oposto ao de Beth. Enquanto ele sabe sobreviver na floresta, ela não sabe, isto é, isto faz com que ele a proteja 24 horas. Felizmente, a Beth está ali, como sua obrigação, pois sem ela, ele não estaria mais vivo. Isso é uma grande verdade sobre Daryl, e me fez pensar que ele sempre precisou de um motivo para continuar. Seu irmão, a Sophia, a Carol, a prisão e agora a Beth.
Ela ainda tem uma esperança, mas está cansada de viver daquela forma. Seu pai lhe ensinou coisas que ela não pôde esquecer. Os dois juntos são extremos, porém os dois se mantêm vivos e vice-versa. Um tornou-se o fardo do outro. Parece brincadeira, mas achei forte a cena em da Beth com a água ardente de pêssego. Pode ser besteira para nós, mas não estamos em um apocalipse. O que tudo isto tirou dela? Daryl a compreendeu.
Vimos cenas fortes, e riqueza de drama, e um ótimo desempenho dos atores. Conseguimos compreender o porquê que Beth ser infantil. A vida dela era assim, ela sempre foi isso e continuará sendo. Entretanto, ela mostrou ser mais que uma simples menina, ela mostrou o significado da esperança que precisamos ter em nossos corações. Ela significou isto.
Norman Reedus me surpreendeu com a sua atuação, assim como a Emily Kinney. Conseguimos enxergar, finalmente, o íntimo do personagem do Daryl, e quão nada ele se acha, e o quanto precisa das pessoas com ele. Daryl foi amado por ser o “escroto”, e odiado por se mostrar “sensível”, mas ele é os dois. Ele é um personagem de extremos fortes demais pelo que viveu no passado, e o que seu coração carrega até hoje, e são fardos pesados demais. Estes personagens já tinham toda a atenção do público, mas não os desenvolvimentos de quem de fato são. O que mais me surpreendeu é que eles são exatamente o que sempre pensei, mas agora, preciso admitir que gosto mais dos personagens agora do que antes.
E você, o que achou do episódio? O que acharam da dupla Daryl e Beth?
